trama golpista
Alexandre de Moraes determina prisão de Cid, mas revoga em seguida
Ex-ajudante de ordens de Bolsonaro é acusado de violar ordem de silêncio
O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), foi preso nesta quinta-feira, 13, por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). No entanto, o ministro Alexandre de Moraes revogou o pedido logo em seguida.
A medida ocorre após a revista Veja divulgar mensagens atribuídas ao militar, indicando que ele teria mentido em depoimento recente e descumprido determinação judicial.
Segundo a reportagem, as mensagens mostram que Cid manteve comunicação com investigados, contrariando ordem do ministro Alexandre de Moraes, relator do inquérito que apura uma suposta trama golpista envolvendo o ex-presidente e aliados.
Em nota, a defesa de Mauro Cid afirmou que as mensagens reveladas pela imprensa "não são verdadeiras" e que o conteúdo será contestado judicialmente. Cid é delator na ação penal sobre tentativa de subversão da ordem democrática e teve sua colaboração premiada homologada pelo STF.
A PF também apura se Cid tentou fugir do Brasil.